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“Apenas corpos vivos podem ser mortificados. Corpos mortos não estão aptos à experimentação do sofrimento.

Em contrapartida, só um corpo vivo é capaz de se desmortificar, libertar-se do sofrimento, descobrir a alegria e lançar-se na imanência do desejo.

A diferença entre morrer e mortificar é, por isso, facilmente constatável: só podemos mortificar repetidas vezes um corpo ainda enquanto ele vive; nada obsta que o corpo mortificado continue vivendo (e viva), como se a vida fosse uma grande espera pela última dose de mortificação, aquela que é ministrada pela morte.”

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Bruna Vieira

Profissional Especializada em

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense-UFF e possuo experiência na área clínica pela abordagem humanista.

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